
terça-feira, 18 de outubro de 2011
admiração
E de tanto, toda semana naquele mesmo dia , e hora eles se encontrarem, algo mexeu com ele, ele já não se sentia o mesmo, e pensa incompulsívamente nela, e já sente vontade de admirá-la, de ficar olhando até que as horas passem, de chegar mais perto e falar qualquer coisa boba, como um garoto de 16 anos, só para ouvir a voz dela e admirar cada movimento dos lábios, ele observa a franzir a testa tentando se expressar, com um singelo e leve sorriso nos cantos dos lábios.
Já conta as horas pra vê-la, e até os dias da semana -como eles custam passar. E ele a imagina tão bela aquela garota de cabelos vermelhos , ondulados e longos, de sorriso largo e covinha no riso, diferente de todas as outras garotas. Ela é tímida e insegura e ele percebe o esforço que faz para chamar a sua atenção, até disfarça o olhar, e ele a pensar: garota não precisa mexer tanto os braços ao falar, eu já te vejo, te admiro...e no mesmo ritmo seus lindos cabelos dançam no vento, parecendo perceber a melodia dos enamorados.
domingo, 16 de outubro de 2011

Entenda, é tudo novo pra mim. Nunca precisei tanto de alguém como preciso de você, nunca desejei tanto um sorriso como desejo o seu, nunca esperei tanto por um beijo como espero pelo seu… Eu nunca fui tão eu mesma como sou com você. Perdão se às vezes meu jeito infantil de reagir te assusta ou te incomoda. Repito, é tudo novo para mim. Sinto-me uma criança confusa diante desse sentimento, sinto-me frágil diante do medo de te perder, sinto-me pequena diante da perfeição que a cada dia descubro em você, sinto-me cega diante da luz e magia que flui naturalmente dos seus olhos e do seu sorriso. Eu não sei o porquê de tudo isso. Não compreendo a imensidão do meu desejo. Desculpe pela infantilidade que te amar despertou em mim.
Caio Fernando Abreu

Quando nada mais houver,
eu me erguerei cantando,
saudando a vida
com meu corpo de cavalo jovem.
E numa louca corrida
entregarei meu ser ao ser do Tempo
e a minha voz à doce voz do vento.
Despojado do que já não há
solto no vazio do que ainda não veio,
minha boca cantará
cantos de alívio pelo que se foi,
cantos de espera pelo que há de vir.
Caio Fernando Abreu.

Tantas vezes eu chamei seu nome
Tantas vezes tive que aceitar
Que mudanças independem de um desejo
Que às vezes é preciso caminhar
Tantas chances nós tivemos juntos
Tantos sonhos lindos para sonhar
Mas jogamos tudo fora, sem motivos
Pelos simples fato de não perdoar
Hoje eu só penso no seu rosto e vou dizer
Como dói amar você
A distância me consome
Hoje eu apenas gostaria de te ver
Pois confesso a você
Minha felicidade tem seu nome
Quantas coisas foram sem sentido?
Tantas frases, gestos e o amor
Sei que não consigo sem o seu abrigo
Sei que você é meu verdadeiro amor
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